A luta pelos direitos LGBTQIA+ não deve ser apenas uma ação de marketing dos clubes

Olá a todos! Eu não qui publicar este texto dia 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, já que todos os dias são de lutar pelos Direitos. E este fato jamais serve para retirar a importância, histórica do dia 28 de junho, reconhecido internacionalmente, como marcante nesta luta.

Isso porque é um texto que pega uma leve carona nas ações dos clubes de futebol brasileiro para demonstrar apoio a toda comunidade LGBTQIA+, que aconteceram no final de semana antecedente a segunda feira dia 28 de junho, que como já disse, é muito mais que a véspera do dia de São Pedro, o terceiro e ultimo santo festejado nas comemorações juninas no Brasil, uma instituição cultural brasileira, ou ainda o 179º dia do ano.

Mas, em especial, vou falar da ação do tricolor usando uma expressão que não é minha, mas atribuída Nelson Rodrigues – já que tricolor só tem um, os demais são times de três cores – que fez no número das camisas da equipe masculina a bandeira do arco-íris, ao passo que a equipe feminina usou os números nas cores tradicionais.

E fica a pergunta: se a luta é da instituição, porque só a equipe masculina usou as cores do arco-íris?

Por isso dizemos que a luta da causa LGBTQIA+ não pode ser tratada pelas equipes, seja de que esporte for, como uma mera ação de marketing no dia do orgulho, deve ser uma luta permanente e constante.

Luta que inclui inclusive normalizar o uso de camisas nas equipes masculinas com o número 24. Isso também vale para a seleção brasileira, que está sendo demandada judicialmente para explicar tal ausência na copa América.

Se os clubes não tomarem esta bandeira de forma constante, passarão por entidades que apenas apoiam a causa uma única vez no ano, em, busca de visibilidade.

Apoiar a luta LGBTQIA+ não precisa exclusiva da comunidade, basta ser de todos que enquanto pessoa física enxergam no próximo, que pode e deve ser considerada como um igual, uma representação de um ser superior, que a cada um é lícito chamar como deseja. E, enquanto entidade jurídica, perceber que o seu torcedor ou funcionário deve se sentir bem naquele ambiente.

Por isso a colocação feita pelo perfil no Instagram paginafutebolfemininoque ilustra este texto, permite muito mais que uma diferença de tratamento de equipes masculinas e femininas, mas busca a reflexão de como as entidades devem se portar. “As Meninas do time feminino, também poderiam estar usando o uniforme com as cores em homenagem #lgbt né”

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