Do Meio e Mensagem
No último dia 30, o YouTube lançou o seu Relatório de Impacto Econômico, que aponta em número o impacto da plataforma para a economia brasileira. O estudo mostra como a Transformação Digital, acelerada pela pandemia, alterou o fluxo de recursos da economia. Produzir seu próprio conteúdo ou buscar anunciar nas plataformas digitais, mais do que nunca, pode ser desprezado.
Essa é a segunda vez que a plataforma divulga esse documento, que aponta em número o impacto do Youtube para a economia brasileira. Nesse sentido, os dados revelam um crescimento significativo de 2020 para 2021.
Segundo o relatório, em 2021, o ecossistema criativo do YouTube contribuiu com mais R$ 6 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O PIB é um indicador que ajuda a quantificar a atividade econômica de um País. Ou seja, a soma dos valores gerados por todos os bens e serviços gerados.
No ano anterior, a contribuição do ecossistema da plataforma havia representado R$ 3 bilhões, um crescimento de 50%. Na paralela, o número de empregos gerados direta ou indiretamente pelos canais da plataforma também saltou de 122 mil para 160 mil.
Alessandra Gambuzzi, diretora de projetos de conteúdo do YouTube, explica que a pandemia é um dos fatores que ajudam a explicar o desempenho. De um lado, os investimentos em marketing de influência cresceram dentro das verbas de mídia, o que impulsiona os criadores. Ela conta que muitos desses produtores de conteúdo entraram em verticais que antes não faziam parte de seu leque.
Entender e acompanhar as mudanças no comportamento de consumo do consumidor é outro obstáculo que o Youtube vem encarando de frente. “A plataforma é feita primariamente para o usuário”, assegura a diretora de projetos de conteúdo. Para isso, a companhia tem alguns focos de atenção, como aprimorar e ampliar as formas de monetização e o hábito de consumo do Youtube na TV, por TVs conectadas.
A executiva enxerga um caminho de aprendizado em que criadores, que estavam acostumados a produzir vídeos longos, estão testando as possibilidades dos vídeos curtos e a plataforma também. No entanto, ela destaca que ambos os estilos contam com recursos importantes. “É preciso entender como entreter nos dois formatos”, destaca.